Defesa Civil de Joinville ganhou reforço após as cheias, mas admite que a estrutura está bem longe da ideal
Em casos de desastres naturais, como alagamentos, desmoronamentos e vendavais, a Defesa Civil estará lá para ajudar. Mas os homens que ajudam a proteger também precisam de ajuda para ampliar a estrutura. E isso passa por vontade política, pela liberação de verba para compra de equipamentos e contratação de pessoal capacitado.Na cidade mais populosa de Santa Catarina, a Defesa Civil existe há 35 anos, mas a estrutura ainda é menor do que a de Blumenau, referência no Estado. O serviço em Joinville ganhou reforços após as chuvas e deslizamentos de terra de novembro passado, mas ainda precisa melhorar para chegar ao que o gerente, o coronel Alvir Schneider, considera ideal.Mais funcionários e viaturas, sede maior e equipamentos como rádios para comunicação, estão entre as necessidades. O quadro atual de efetivos é de 16 pessoas, o maior da história do serviço. Além do gerente, há um núcleo administrativo, um coordenador de prevenção e uma coordenação operacional com nove pessoas, responsável pelo trabalho na rua.No quadro, há funcionários concursados, pessoas nomeadas pelo prefeito, contratados e estagiários. Os agentes têm cursos em Defesa Civil. Dois deles têm formação superior que ajudam no serviço: um é engenheiro civil e o outro, geólogo.O sonho é triplicar esse número e contar em breve com os Núcleos de Defesa Civil (Nudecs) nos bairros, a fim de atuar na prevenção e agilizar o atendimento em casos de desastres. “O ideal seria 50 pessoas efetivas e totalizar 200 com os voluntários dos Nudecs”, afirma Alvir.A falta de viaturas é outra dificuldade – o serviço tem apenas uma caminhonete tracionada, para locais de difícil acesso, e um carro comum, para vistorias e tarefas administrativas. Para Alvir, o ideal seria ter pelo menos três caminhonetes e dois carros.A sede e o sistema de comunicação também precisam melhorar. O serviço funciona em um espaço considerado pequeno, no prédio onde estão outros órgãos como o Procon. O vice-prefeito Ingo Butzke já sinalizou com a possibilidade de transferir a sede para um local maior, ainda em estudo.
Fonte: Jornal A Notícia
ROGÉRIO KREIDLOW JOINVILLE
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